sexta-feira, 22 de junho de 2012

Estudo da FOP aponta ação antimicrobiana da hortelã

Um estudo da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas (FOP-Unicamp) revelou que a hortelã possui potencial antimicrobiano. A pesquisa faz parte da tese de doutorado da cirurgiã-dentista Iza Teixeira Alves Peixoto, intitulada "Atividade antimicrobiana de óleos essenciais de diferentes acessos de Mentha spp. contra Candida spp."

Os testes foram realizados com o óleo da essência da Mentha spp., que agiu contra cepas de Candida, como a albicans, patógeno comensal que pode ser encontrado na cavidade bucal. Durante o estudo, orientado por José Francisco Hofling e Marta Cristina Teixeira Duarte, foi extraído o óleo de 64 espécies de Mentha de diversas regiões do Brasil e do mundo. Os óleos foram testados usando a concentração inibitória mínima e demonstraram atividade antimicrobiana contra biofilmes de Candida albicans, vistos principalmente na superfície de próteses removíveis.

O óleo essencial da planta não mostrou toxicidade contra células. Segundo a autora, as frações de Mentha não interferiram no metabolismo das células epiteliais testadas, sugerindo uma seletividade positiva de ação antimicrobiana para Candida. "Isso sinaliza para uma maior segurança dessas frações como medicamento", informou ela ao Jornal da Unicamp.

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